
Segundo Ana Paula Ribeiro jornalista do jornal O Globo, “o segmento de franquias cresce num ritmo superior ao do varejo em geral e dos serviços, e tem impulsionado a recuperação desses dois setores".
Esse movimento, dizem analistas, deve se manter este ano. Enquanto as vendas no comércio tiveram aumento de 3,7% em 2017, até novembro, e os serviços, de 2,3%, na mesma comparação, o faturamento das franquias avançou 8% no fechamento do ano, totalizando R$ 163 bilhões.
De acordo com os dados liberados neste início de ano pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), a expectativa de crescimento é de 10% no faturamento do setor.
O total de unidades, hoje em torno de 140 mil, deve aumentar 6%, com expansão mais intensa nos serviços de comunicação e informática, lazer, saúde, beleza e bem-estar. Aliás o setor de alimentação segue como a fatia de maior número de lojas, e também devem atrair mais investimentos.
Aos poucos a recuperação da economia começa a exercer seu papel e iniciamos uma reposição das perdas ocorridas no auge da crise.
Para Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF, o crescimento do setor em 2017 foi puxado mais pelos franqueados que decidiram apostar no crescimento do negócio.
O interesse de novos empreendedores, porém, está crescendo:
— A franquia leva vantagem na questão de serviços e inovação. Os franqueadores buscam de forma constante melhorias de processo e isso em momento de crise é um diferencial.
O crescimento foi propiciado pelo franqueado que já estava dentro da rede, conhecia o negócio e decidiu expandir.
Essa é uma das vantagens de ser franqueado, ter uma equipe capacitada em diversos setores, que apóia e dá suporte na implementação da gestão e melhorias.